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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Encontrando seu tesão.


Ela te pede para parar. O corpo trêmulo e arrepiado de desejo e dúvida. Ela não sabe se entregar a uma mulher. Ofegante, com a cabeça baixa, e os olhos que sobem do chão pelo seu corpo. Você morde os lábios. Não há como não tentar algo além do que aconteceu. Você a pega as mãos, enquanto ela tenta recusar o que já era parte de si, e as coloca em seus seios. Ela sente os teus mamilos apontando para o teto, tão duros quanto o desejo pode permitir. Você olha a boca dela se entreabrindo, como quem começa a sentir a violência de um furação de desejo dentro de si. Seus olhos se encontram e ela te puxa para si, devora a tua língua com a boca dela e coloca as tuas mãos em sua bunda.

Você desliza os dedos pela pele dela e a joga na parede. Prende seus braços no alto, e vai descendo e escorregando as suas mãos para saborear o resto das suas curvas. Você tira a própria blusa, de onde brotam seus seios, que ela admira, enquanto você descobre os dela, e os leva à boca. Ela geme de leve por sentir teus dentes roçando em seu mamilo e a tua mão puxando os cabelos de sua nuca.

Agora, você a beija mais. A boca, o pescoço, a orelha. Mete a mão por debaixo da saia dela, e se arrepia ao sentir a calcinha ensopada de lava vulcânica. A afasta e brinca na entrada escorregadia, com a ponta dos dedos. Ela se derrete. Pede bem baixinho, pra te ter por dentro da própria pele. Você sussurra em seu ouvido, pergunta se ela tem certeza. E ela repete uma, repete duas, três vezes, e repete cada vez mais alto, quase enlouquecendo de tanto de pedir, até que ela solta um, (por favor), você da uma risada daquela pedido tão meigo e "selvagem". Depois disso, você desliza dois dedos para dentro dela. Fazendo ela perder o folego com aquele momento de puro tesão.

Ela geme e rebola. Você sorri. Sente o próprio desejo gotejando entre as pernas. Tudo pulsa. Você está tomada por uma fúria libidinosa, que aumenta mais e mais, enquanto o ar parece mais escasso e os gemidos preenchem o quarto. Ela te arranha, pede por mais. E você entrega tudo o que pode  A velocidade dos teus dedos aumenta, enquanto ela rebola como se aquilo fosse a ultimo acontecimento da vida dela e você sente a explosão de desejo molhar os seus dedos. Brinca mais um pouco por lá, enquanto ela desaba no teu corpo. Ela ofega e você leva os dedos até à boca. Olha para ela, a beija e depois sorri.

Depois de tudo o que aconteceu, ela diz que nunca sentiu algo tão forte, e, enquanto beija a tua orelha, tenta descobrir os caminhos no teu corpo, que possa também chegar em seu tesão.

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