Páginas poderosas

sábado, 16 de fevereiro de 2013

“I touch myself”


É pecado você não saber o que eu sinto á distância quando o meu pensamento te toca. Me pego impaciente e ofegando em todas as partes do dia. Fecho os olhos para encontrar teu sorriso safado indo de encontro ao meu ouvido para sussurrar que eu te enlouqueço, enquanto tento disfarçar o quanto de mim já perdi no desejo de te ter colada ai meu corpo.

Abro os olhos para me perceber lambuzada na magia erótica em que você me aprisionou. Sinto o coração pulsando no lugar errado: muito abaixo do peito, na casa dos teus dedos; no meu lago de pecados sentimentais.

Volto os olhos para a realidade. A prova, em branco, sobre a mesa. Percebo suor caindo pelo meu corpo, como nas tardes, noites e manhãs em que brigamos pelo domínio do sevo. Quem derrete primeiro? Quem deseja primeiro? Quem desperta mais tesão na outra? Você parece ideia fixa e eu me controlo para não misturar e urgência do meu corpo pelo teu com filosofia. Termino a prova e acendo um cigarro. Encontro amigos. E tento abafar o impulso de me tocar e íntimo para tentar sentir os dedos que são seus.

O dia passa, mas não a tua lembrança. Carrego-te nas veias, esquentando o meu corpo, passeando em meu sangue. Suspiro gemidos e saudade. Arranho meu corpo, mordo os meus lábios, esfolo a pele. Simplesmente, enlouqueço. Chego em casa para me perder em água quente do chuveiro, nas ilusões táteis dos teus mamilos roçando nos meus; no que, em mim, importa pelo fim dessa saudade.

E toco o meu corpo como se ele fosse intocado. Com a voracidade de quem precisa salvar a própria vida. Tremo como se fossem os teus dedos a invadir o meu corpo. E desabo de cansaço.

Então, sorrio pros teus olhos, à distância, esperando que você receba ema carta de tesão e afeto por telepatia. Descanso o corpo na cama, abraçando o nada. Desejando o teu corpo materializado no meu; o fim da espera; a fusão de dias e noites na lua de mel de mil séculos.

Desejando... E... Desejando.  

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Isso não existe...


Namorar é bom e todo mundo gosta, mas, às vezes, cansa. E quando chega esse momento, algumas pessoas usam a velha saída do “vamos dar um tempo” para poupar o desgaste de uma discussão. Se alguém quer dar um tempo é porque a relação está desgastada, mas não sabe que pode ajustar tudo com uma boa conversa, ou então terminando.

Esse “tempo” é quando a pessoa quer avaliar como realmente se sente em relação à outra pessoa. Será que vale a pena passar por tudo isso por ela? Toda relação saudável tem discussão e desentendimento. O que você aprende, cresce e melhora com esses momentos é que faz a sua relação evoluir. Mas uns preferem o caminho mais fácil e sem stress.

A pessoa volta com a rotina de solteira, como: sair pra beber, não dar satisfação, passear sozinho, perder tempo com outras coisas, etc... Não que quando se está namorando não possa fazer isso, mas quando se faz isso com os amigos a situação é bem diferente. A pessoa “curtirá” mais o momento para ver se o coração aperta para voltar o namoro.

Mas “dar um tempo” não existe. Nesse tempo podem ocorrer diversas coisas que venham a machucar você dois, ainda mais se alguém tiver a esperança de voltar. Não está legal? Termina! Se depois perceberem que querem estar juntos, volta. Deixa rolar! Já que um quis assim, aproveite. Quem sabe você encontra quem gosta de você de verdade.

E tem mais... Continuar ficando depois de terminar não é bom. Porque um pode querer estar junto quando o outro não quer. Deixe claro o que você sente e não se esqueça de pensar em você. Se perceber que não tem futuro, cai fora. Se tiver que pensar, pense rápido e enquanto está namorando. Se esta confuso, termina. Quem dá tempo é relógio.

Ou namora, ou não namora. Até porque namorar é diferente de ficar. Namoro é compromisso. Ou se tem um compromisso sério que passa por todas as dificuldades, ou não é uma relação. O relacionamento não é faculdade para trancar quando estiver sem paciência e voltar quando estiver com disposição. Aprenda a conviver com as dificuldades. Se não aguenta as dificuldades no namoro, imagina quando resolver casar.